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sábado, 29 de junho de 2013

LEAO MARINHO


Vivem no mar próximo aos pólos, onde vão acasalar em ilhas onde não existam predadores para eles e seus filhotes. Há grupos de leões marinhos que chegam a ter 3 milhões de indivíduos, sendo que é a maior manada de mamíferos que existe.
Alimentam-se de peixes, moluscoscrustáceosaves e também lobos marinho jovens. Eles armazenam gordura em seus corpos, fato que os ajuda a se manter aquecidos nas águas polares.
No período de reprodução, os machos dominantes marcam seu território, isso ocorre no mês de julho. As fêmeas chegam, têm seus filhotes e, logo em seguida (uma semana depois), começa o acasalamento, período no qual ainda tem de alimentar suas crias.
O período de reprodução dura cerca de 2 meses, tempo que os machos pouco dormem e quase não se alimentam, pois eles ficam ocupados dia e noite. Além de procriar, os machos têm de defender seus territórios de outros machos. Acontecem muitas mortes nesse período já que as lutas por território são mortais.
Os filhotes nascem em um ano o que significa que as fêmeas dos leões marinhos estão sempre gestando, acasalando ou tendo os filhotes. Geralmente os leões marinhos não mudam de local para se acasalarem. Existem diversas espécies deste animal no mundo, sendo que algumas são mantidas em cativeiro por zoológicos e circos para a realização de espetáculos.
O ser humano caça esse animal há muito tempo e isso levou ao risco de extinção. Entre 1920 e 1950 foram caçados mais de meio milhão de leões marinhos, a fim de obter sua gordura e seu couro que é usado na confecção de casacos. Com a proibição da caça os leões marinhos estão classificados como animais de baixo risco de extinção.

leão marinho (Otaria byronia) também chamado de foca orelhuda, é um mamífero carnívoro da família dos otarideos. A medida e peso variam de acordo com cada espécie. Seu comprimento pode chegar a 6 metros e seu peso a 3 toneladas no caso de alguns machos. O seu principal predador é o ser humano. Outros predadores são as baleias e os tubarões.
O nome surgiu da juba que os machos têm na cabeça, muito parecida com a dos leões. Comem, por dia, cerca de 20 kg de peixe em cativeiro e, provavelmente, bem mais quando estão em seu habitat natural.

quarta-feira, 20 de março de 2013

arrais

                   
As arraias constituem a ordem dos Batóideos, são peixes cartilaginosos parentes do tubarão. Possuem características representadas por corpo achatado, nadadeiras peitorais expandidas, cauda alongada e fendas branquiais situadas no ventre. São conhecidas também como borboletas, treme-treme, jamanta entre outros.
As arraias têm grande importância médica no Brasil pelos acidentes que causam. Existem espécies que vivem em água salgada e outras que vivem em água doce. Elas possuem o aguilhão que utilizam para sua defesa, porém nem todas possuem esse aparato. Algumas espécies marinhas que não apresentam, espécies de água doce nascem com ele já e necessariamente o possuem. O aguilhão é localizado perto da base da cauda, é um espinho com os lados serrilhados. Na base do espinho existe uma glândula de veneno.
As serras no espinho do aguilhão causam uma destruição maior do que o próprio veneno, que não é necessariamente fatal, mas também promove uma dor intensa. Os acidentes não são muito intensos, mas em sua maioria acometem pescadores, mergulhadores, turistas e aquaristas que podem se ferir manuseando ou pisando nos animais em águas barrentas ou rasas.
Quando ocorrer um acidente por arraia a vítima deve lavar o local de imediato com água e sabão, e para amenizar a dor latente, jogar água quente sobre o local atingido, porém não o faça diretamente sobre a pele, jogue em cima de um pano ou camiseta. Além da dor, outros sintomas que podem aparecer são febre, suor, náusea, agitação e vômitos. O acidente exige repouso e deve se procurar um médico com urgência.




Ataque da arraia

Quando uma arraia ataca, ela precisa estar de frente para a vítima porque a única coisa que faz é levantar sua longa cauda sobre seu corpo para atingir qualquer coisa que esteja a sua frente. A arraia não tem controle direto sobre o mecanismo do aguilhão, somente sobre a cauda. Na maioria dos casos, quando o aguilhão entra no corpo de uma pessoa, a pressão faz com que o revestimento protetor rasgue. Quando o revestimento rasga, os lados farpados e serrilhados do espinho penetram e o veneno entra na ferida.
O veneno de uma arraia não é necessariamente fatal, mas provoca muita dor. Ele é composto pelas enzimas 5-nucleotidase e fosfodiesterase e pelo neurotransmissor serotonina. A serotonina faz com que a musculatura lisa se contraia com força e é esse componente que torna o veneno tão doloroso. As enzimas provocam a morte de tecidos e de células. Se o veneno penetra em uma área como a do tornozelo, a ferida geralmente pode ser tratada. O calor neutraliza o veneno da arraia e limita a quantidade de danos que ele pode causar. Se a área não for tratada rapidamente, pode ser necessária a amputação. Se o veneno penetra no abdômen ou na cavidade torácica, porém, a morte do tecido pode ser fatal em razão dos importantes órgãos localizados ao redor.
Embora o veneno da arraia possa causar sérios danos, a parte mais destrutiva do mecanismo do aguilhão são as farpas no espinho. A ponta afiada do aguilhão penetra no corpo da pessoa facilmente, mas sua saída pode causar graves danos. Lembre-se de que as pontas das farpas ficam voltadas para a arraia. Mesmo que não houvesse veneno, puxar um espinho do peito ou do abdômen de um humano poderia ser o suficiente para causar a morte devido à quantidade de tecidos que são rasgados



As raias têm o corpo achatado dorsiventralmente e, por consequência, as fendas branquiais encontram-se por baixo da cabeça – essa é a principal característica que distingue os peixes batóides dos "verdadeiros" tubarões. Vivem normalmente no fundo do mar (demersais), embora algumas, como a jamanta, sejam pelágicas.
As raias "típicas" têm as barbatanas peitorais como uma extensão do corpo, de forma arredondada ou em losango, pelo que se refere ao seu corpo como o "disco". Podem considerar-se neste grupo, não só as verdadeiras raias (com pequenas barbatanas dorsais na extremidade da cauda), mas também os peixes-serra (ver abaixo), os uges ou ratões (com um espinho venenoso na cauda), as raias eléctricas e os peixes-guitarra e mesmo os tubarões-anjos (embora estes tenham as fendas branquiais parcialmente dos lados do corpo).

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

poluição no mar

Ecossistema GlobalPoluição do Mar
Basicamente, a poluição do mar é resultado das mesmas ações geradoras da poluição da água. Existe, porém, uma diferença. O mar constantemente corre riscos de acidentes com navios petroleiros, que cruzam os oceanos diariamente e em grande quantidade
derramamento de petróleo nas águas do mar causa enormes desequilíbrios nas regiões afetadas. O petróleo flutuando não permite que a luz do Sol penetre na água, inviabilizando o processo de fotossíntese da vegetação aquática. Sem oxigênio e alimento, a morte dos peixes, em grande escala, é inevitável. Aqueles que chegam à superfície ficam impregnados de óleo e morrem por asfixia.
As aves que se alimentam de peixe também acabam morrendo ou acabam contaminando os demais animais da sua cadeia alimentar. Suas penas, que servem para manter o corpo aquecido nas épocas de frio, criando uma espécie de 'colchão' de ar quente quando arrepiadas, com o óleo perdem essa função, causando-lhes a morte pelo frio.
Todo o ecossistema aquático da região e de grande extensão dos arredores fica comprometido. As regiões costeiras atingidas, além dos prejuízos ambientais, acabam sofrendo perdas muitas vezes irreparáveis nas suas atividades econômicas, sendo diretamente atingidas as atividades de pesca e de turismo e indiretamente todas as demais atividades.
O derramamento de petróleo é considerado um dos maiores e mais graves desastres ecológicos. Os ecossistemas locais, quando afetados, só conseguem se recompor após dezenas de anos, desde que sejam 'limpos' rapidamente e desde que não haja mais nenhum outro problema sério nesse longo período.


 poluição da água é qualquer alteração das suas propriedades físicas, químicas ou biológicas, que possa prejudicar a saúde, a segurança e o bem-estar das populações, causar dano à flora e à fauna, ou comprometer o seu uso para fins sociais e económicos.
PRINCIPAIS FONTES DE POLUIÇÃO E SUAS CONSEQUÊNCIAS 

As principais fontes de poluição dos rios, lagos, ribeiros e toalhas de água - águas superficiais e subterrâneas, são as águas residuais resultantes da indústria, da agricultura e das actividades domésticas. As águas residuais estão carregadas de sais minerais, substâncias não bio-degradáveis, fertilizantes, pesticidas, detergentes e micróbios. Tornam a água imprópria para abastecimento público e põe em causa a vida dos seres vivos que habitam os rios, ribeiros e lagos.
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Também os oceanos e mares são afectados pela poluição - os acidentes com petroleiros que derramam petróleo para o mar e provocam as “marés negras”, a queima de resíduos no alto mar, a lavagem de porões dos cargueiros e petroleiros, os derramamentos tóxicos das indústrias feitos directamente para as praias ou costas, o despejo de lixo radioactivo das centrais nucleares, o funcionamento dos barcos a motor…

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Para além destes aspectos, devemos ter em conta que uma parte importante da poluição do mar é consequência da actividade humana na terra. Vejamos alguns exemplos:
  • Os resíduos sólidos, plásticos, vidros, trapos e outros materiais, deixados nas praias.
  • Os pesticidas e adubos utilizados na agricultura, que através da acção da chuva e da erosão do solo, contaminam as águas subterrâneas e os rios.
  • Os produtos e as águas residuais não tratadas que são lançados directamente para os rios, e através destes chegam ao mar.




DEFENDER E CONSERVAR A QUALIDADE DA ÁGUA

A defesa e conservação da qualidade da água é uma preocupação de vários cidadãos, instituições e países. Preocupados com o consumo excessivo da água e com o aumento da poluição, o Conselho da Europa proclamou a Carta Europeia da Água (Estrasburgo, Maio de 1968)