Biologia Marinha
Olá, pessoal meu nome é Lorene, criei esse blog para falar sobre minhas experiencias na área de Biologia marinha e compartilhar com vocês!
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domingo, 8 de dezembro de 2013
sábado, 29 de junho de 2013
LEAO MARINHO
Vivem no mar próximo aos pólos, onde vão acasalar em ilhas onde não existam predadores para eles e seus filhotes. Há grupos de leões marinhos que chegam a ter 3 milhões de indivíduos, sendo que é a maior manada de mamíferos que existe.
Alimentam-se de peixes, moluscos, crustáceos, aves e também lobos marinho jovens. Eles armazenam gordura em seus corpos, fato que os ajuda a se manter aquecidos nas águas polares.
No período de reprodução, os machos dominantes marcam seu território, isso ocorre no mês de julho. As fêmeas chegam, têm seus filhotes e, logo em seguida (uma semana depois), começa o acasalamento, período no qual ainda tem de alimentar suas crias.
O período de reprodução dura cerca de 2 meses, tempo que os machos pouco dormem e quase não se alimentam, pois eles ficam ocupados dia e noite. Além de procriar, os machos têm de defender seus territórios de outros machos. Acontecem muitas mortes nesse período já que as lutas por território são mortais.
Os filhotes nascem em um ano o que significa que as fêmeas dos leões marinhos estão sempre gestando, acasalando ou tendo os filhotes. Geralmente os leões marinhos não mudam de local para se acasalarem. Existem diversas espécies deste animal no mundo, sendo que algumas são mantidas em cativeiro por zoológicos e circos para a realização de espetáculos.
O ser humano caça esse animal há muito tempo e isso levou ao risco de extinção. Entre 1920 e 1950 foram caçados mais de meio milhão de leões marinhos, a fim de obter sua gordura e seu couro que é usado na confecção de casacos. Com a proibição da caça os leões marinhos estão classificados como animais de baixo risco de extinção.
O leão marinho (Otaria byronia) também chamado de foca orelhuda, é um mamífero carnívoro da família dos otarideos. A medida e peso variam de acordo com cada espécie. Seu comprimento pode chegar a 6 metros e seu peso a 3 toneladas no caso de alguns machos. O seu principal predador é o ser humano. Outros predadores são as baleias e os tubarões.
O nome surgiu da juba que os machos têm na cabeça, muito parecida com a dos leões. Comem, por dia, cerca de 20 kg de peixe em cativeiro e, provavelmente, bem mais quando estão em seu habitat natural.
quarta-feira, 20 de março de 2013
arrais
As arraias constituem a ordem dos Batóideos, são peixes cartilaginosos parentes do tubarão. Possuem características representadas por corpo achatado, nadadeiras peitorais expandidas, cauda alongada e fendas branquiais situadas no ventre. São conhecidas também como borboletas, treme-treme, jamanta entre outros.
As arraias têm grande importância médica no Brasil pelos acidentes que causam. Existem espécies que vivem em água salgada e outras que vivem em água doce. Elas possuem o aguilhão que utilizam para sua defesa, porém nem todas possuem esse aparato. Algumas espécies marinhas que não apresentam, espécies de água doce nascem com ele já e necessariamente o possuem. O aguilhão é localizado perto da base da cauda, é um espinho com os lados serrilhados. Na base do espinho existe uma glândula de veneno.
As serras no espinho do aguilhão causam uma destruição maior do que o próprio veneno, que não é necessariamente fatal, mas também promove uma dor intensa. Os acidentes não são muito intensos, mas em sua maioria acometem pescadores, mergulhadores, turistas e aquaristas que podem se ferir manuseando ou pisando nos animais em águas barrentas ou rasas.
Quando ocorrer um acidente por arraia a vítima deve lavar o local de imediato com água e sabão, e para amenizar a dor latente, jogar água quente sobre o local atingido, porém não o faça diretamente sobre a pele, jogue em cima de um pano ou camiseta. Além da dor, outros sintomas que podem aparecer são febre, suor, náusea, agitação e vômitos. O acidente exige repouso e deve se procurar um médico com urgência.
Ataque da arraia
Quando uma arraia ataca, ela precisa estar de frente para a vítima porque a única coisa que faz é levantar sua longa cauda sobre seu corpo para atingir qualquer coisa que esteja a sua frente. A arraia não tem controle direto sobre o mecanismo do aguilhão, somente sobre a cauda. Na maioria dos casos, quando o aguilhão entra no corpo de uma pessoa, a pressão faz com que o revestimento protetor rasgue. Quando o revestimento rasga, os lados farpados e serrilhados do espinho penetram e o veneno entra na ferida.
O veneno de uma arraia não é necessariamente fatal, mas provoca muita dor. Ele é composto pelas enzimas 5-nucleotidase e fosfodiesterase e pelo neurotransmissor serotonina. A serotonina faz com que a musculatura lisa se contraia com força e é esse componente que torna o veneno tão doloroso. As enzimas provocam a morte de tecidos e de células. Se o veneno penetra em uma área como a do tornozelo, a ferida geralmente pode ser tratada. O calor neutraliza o veneno da arraia e limita a quantidade de danos que ele pode causar. Se a área não for tratada rapidamente, pode ser necessária a amputação. Se o veneno penetra no abdômen ou na cavidade torácica, porém, a morte do tecido pode ser fatal em razão dos importantes órgãos localizados ao redor.
Embora o veneno da arraia possa causar sérios danos, a parte mais destrutiva do mecanismo do aguilhão são as farpas no espinho. A ponta afiada do aguilhão penetra no corpo da pessoa facilmente, mas sua saída pode causar graves danos. Lembre-se de que as pontas das farpas ficam voltadas para a arraia. Mesmo que não houvesse veneno, puxar um espinho do peito ou do abdômen de um humano poderia ser o suficiente para causar a morte devido à quantidade de tecidos que são rasgados
As raias têm o corpo achatado dorsiventralmente e, por consequência, as fendas branquiais encontram-se por baixo da cabeça – essa é a principal característica que distingue os peixes batóides dos "verdadeiros" tubarões. Vivem normalmente no fundo do mar (demersais), embora algumas, como a jamanta, sejam pelágicas.
As raias "típicas" têm as barbatanas peitorais como uma extensão do corpo, de forma arredondada ou em losango, pelo que se refere ao seu corpo como o "disco". Podem considerar-se neste grupo, não só as verdadeiras raias (com pequenas barbatanas dorsais na extremidade da cauda), mas também os peixes-serra (ver abaixo), os uges ou ratões (com um espinho venenoso na cauda), as raias eléctricas e os peixes-guitarra e mesmo os tubarões-anjos (embora estes tenham as fendas branquiais parcialmente dos lados do corpo).
quinta-feira, 10 de janeiro de 2013
poluição no mar
Poluição do Mar
Também os oceanos e mares são afectados pela poluição - os acidentes com petroleiros que derramam petróleo para o mar e provocam as “marés negras”, a queima de resíduos no alto mar, a lavagem de porões dos cargueiros e petroleiros, os derramamentos tóxicos das indústrias feitos directamente para as praias ou costas, o despejo de lixo radioactivo das centrais nucleares, o funcionamento dos barcos a motor…
Para além destes aspectos, devemos ter em conta que uma parte importante da poluição do mar é consequência da actividade humana na terra. Vejamos alguns exemplos:
DEFENDER E CONSERVAR A QUALIDADE DA ÁGUA
A defesa e conservação da qualidade da água é uma preocupação de vários cidadãos, instituições e países. Preocupados com o consumo excessivo da água e com o aumento da poluição, o Conselho da Europa proclamou a Carta Europeia da Água (Estrasburgo, Maio de 1968).
Basicamente, a poluição do mar é resultado das mesmas ações geradoras da poluição da água. Existe, porém, uma diferença. O mar constantemente corre riscos de acidentes com navios petroleiros, que cruzam os oceanos diariamente e em grande quantidade
O derramamento de petróleo nas águas do mar causa enormes desequilíbrios nas regiões afetadas. O petróleo flutuando não permite que a luz do Sol penetre na água, inviabilizando o processo de fotossíntese da vegetação aquática. Sem oxigênio e alimento, a morte dos peixes, em grande escala, é inevitável. Aqueles que chegam à superfície ficam impregnados de óleo e morrem por asfixia.
As aves que se alimentam de peixe também acabam morrendo ou acabam contaminando os demais animais da sua cadeia alimentar. Suas penas, que servem para manter o corpo aquecido nas épocas de frio, criando uma espécie de 'colchão' de ar quente quando arrepiadas, com o óleo perdem essa função, causando-lhes a morte pelo frio.
Todo o ecossistema aquático da região e de grande extensão dos arredores fica comprometido. As regiões costeiras atingidas, além dos prejuízos ambientais, acabam sofrendo perdas muitas vezes irreparáveis nas suas atividades econômicas, sendo diretamente atingidas as atividades de pesca e de turismo e indiretamente todas as demais atividades.
O derramamento de petróleo é considerado um dos maiores e mais graves desastres ecológicos. Os ecossistemas locais, quando afetados, só conseguem se recompor após dezenas de anos, desde que sejam 'limpos' rapidamente e desde que não haja mais nenhum outro problema sério nesse longo período.
poluição da água é qualquer alteração das suas propriedades físicas, químicas ou biológicas, que possa prejudicar a saúde, a segurança e o bem-estar das populações, causar dano à flora e à fauna, ou comprometer o seu uso para fins sociais e económicos.
PRINCIPAIS FONTES DE POLUIÇÃO E SUAS CONSEQUÊNCIAS
As principais fontes de poluição dos rios, lagos, ribeiros e toalhas de água - águas superficiais e subterrâneas, são as águas residuais resultantes da indústria, da agricultura e das actividades domésticas. As águas residuais estão carregadas de sais minerais, substâncias não bio-degradáveis, fertilizantes, pesticidas, detergentes e micróbios. Tornam a água imprópria para abastecimento público e põe em causa a vida dos seres vivos que habitam os rios, ribeiros e lagos.
PRINCIPAIS FONTES DE POLUIÇÃO E SUAS CONSEQUÊNCIAS
As principais fontes de poluição dos rios, lagos, ribeiros e toalhas de água - águas superficiais e subterrâneas, são as águas residuais resultantes da indústria, da agricultura e das actividades domésticas. As águas residuais estão carregadas de sais minerais, substâncias não bio-degradáveis, fertilizantes, pesticidas, detergentes e micróbios. Tornam a água imprópria para abastecimento público e põe em causa a vida dos seres vivos que habitam os rios, ribeiros e lagos.
Também os oceanos e mares são afectados pela poluição - os acidentes com petroleiros que derramam petróleo para o mar e provocam as “marés negras”, a queima de resíduos no alto mar, a lavagem de porões dos cargueiros e petroleiros, os derramamentos tóxicos das indústrias feitos directamente para as praias ou costas, o despejo de lixo radioactivo das centrais nucleares, o funcionamento dos barcos a motor…
Para além destes aspectos, devemos ter em conta que uma parte importante da poluição do mar é consequência da actividade humana na terra. Vejamos alguns exemplos:
- Os resíduos sólidos, plásticos, vidros, trapos e outros materiais, deixados nas praias.
- Os pesticidas e adubos utilizados na agricultura, que através da acção da chuva e da erosão do solo, contaminam as águas subterrâneas e os rios.
- Os produtos e as águas residuais não tratadas que são lançados directamente para os rios, e através destes chegam ao mar.
DEFENDER E CONSERVAR A QUALIDADE DA ÁGUA
A defesa e conservação da qualidade da água é uma preocupação de vários cidadãos, instituições e países. Preocupados com o consumo excessivo da água e com o aumento da poluição, o Conselho da Europa proclamou a Carta Europeia da Água (Estrasburgo, Maio de 1968).
sexta-feira, 28 de dezembro de 2012
corais ameaçados de extinção
CORAIS AMEAÇADOS DE EXTIÇÃO
Uma das mais belas paisagens presentes nos oceanos está ameaçada de extinção. Os corais de recife vêm sofrendo cada vez mais com as atitudes do ser humano.
Um relatório elaborado por 25 organizações ambientais e centenas de cientistas, o "Reefs at Risk Revisited”, constatou que 27 países, inclusive o Brasil, estão mais vulneráveis a este tipo de degradação. Mas, para assimilar a dimensão dessa perda, vamos primeiro entender exatamente sobre o que estamos falando
Um relatório elaborado por 25 organizações ambientais e centenas de cientistas, o "Reefs at Risk Revisited”, constatou que 27 países, inclusive o Brasil, estão mais vulneráveis a este tipo de degradação. Mas, para assimilar a dimensão dessa perda, vamos primeiro entender exatamente sobre o que estamos falando
ão importantes para os oceanos quanto as florestas tropicais para os continentes, os corais correm sério risco de extinção. A situação já é considerada grave para 60% deles. A afirmação foi feita por um conjunto de mais de 25 organizações internacionais, que lançaram a análise mais completa em escala global sobre esses organismos. Batizado de “Reefs at Risk” (“Recifes em Risco”), o estudo estima ainda que em 2050 todas as estruturas desse tipo estarão seriamente ameaçadas.
Entre as causas da destruição está um dos maiores vilões ecológicos dos últimos tempos: o aquecimento global. A elevação da temperatura das águas do mar em apenas um grau pode matar as algas zooxantelas, que dão cor aos corais, o que deixa sua estrutura transparente e revela o esqueleto de calcário (leia quadro). Apesar de não morrerem, esses seres ficam extremamente enfraquecidos e expostos a doenças. Para se ter uma ideia, em 1998, os fenômenos climáticos conhecidos como El Niño e La Niña mataram 16% desses organismos no mundo.
Outras causas da destruição dos corais são a poluição, a pesca sem controle e a ocupação do litoral, fatores que tendem a se agravar com o desenvolvimento econômico. Mas, segundo o cientista marinho sênior do instituto The Nature Conservancy (TNC), Mark Spalding, um dos responsáveis pelo estudo, a salvação pode estar justamente no uso dos corais como fonte de renda. “Não há razão para que o desenvolvimento econômico gere a perda dos recifes, muito pelo contrário. Essas estruturas são extremamente valiosas economicamente – para alimentação, turismo e proteção da costa – e a nossa maior falha tem sido ignorar esse valor ao estimular o desenvolvimento”, defende.
terça-feira, 18 de dezembro de 2012
espécies de caranguejos
espécies de caranguerjos
Santola
Maja squinado (Herbst), conhecido pelo nome comum de santola, é uma espécie de caranguejo comestível pertencente à família Majidae de artrópodes decápodes. É uma espécie migradora, com uma área de distribuição que se estende das costas europeias do Atlântico nordeste até aos Açores e às costas do Mediterrâneo.
Caranguejo de carapaça cordiforme (em forma de coração) que na fase adulta mede cerca de 18 cm de comprimento e 20 cm de largura. A carapaça, de superfície irregular e em geral revestida por algas, apresenta numerosas protuberâncias e é recoberta por numerosos espinhos pouco desenvolvidos, com 6 espinhos mais longos sobre os bordos laterais. O rostro é formado por dois grandes espinhos divergentes. As fêmeas produzem até 4 desovas por ano.
O habitat da santola são os povoamentos de algas infralitorais, ocorrendo também no circalitoral.
Alimenta-se de uma grande variedade de organismos, com predominância para as macroalgas e os moluscos durante o Inverno e equinodermes como os ouriços-do-mar e os pepinos-do-mar durante o Verão.
As migrações geralmente ocorrem no Outono, com algumas santolas a percorrer distâncias superiores a 160 km ao longo de 8 meses.
Caranguejo-de-água-doce-de-malta
O Caranguejo-de-água-doce-de-malta (Potamon fluviatile) é um dos invertebrados mais curiosos dos que se podem encontrar na Europa. Este caranguejo abandonou o mar, e vive e reproduz-se em pequenos ribeiros e lagos no interior das florestas. Os seus ancestrais provêm da Ásia, e foram representados em moedas das antigas Mesopotâmia e Grécia.
A sua carapaça atinge entre 3,5 e 4,5 cm de largura, e prefere águas duras. Ao contrário da maior parte dos caranguejos de água doce, não precisa de voltar ao mar para a reprodução.
Embora existam evidências de que já estiveram presentes em grande parte dos países mediterrânicos, do Norte de África aos Balcãs, actualmente a sua presença é confirmada apenas na Grécia, Albânia, Croácia e Malta. Em Itália, ocorre na Sicília, a Oeste dos Montes Apeninos, Sardenha e Ligúria, e o seu habitat consiste de rios e ribeiros, lagos, zonas lacustres, arrozais, etc... Estes crustáceos são omnívoros e detritívoros, podendo nutrir-se a partir de uma variedade de alimentos, como pequenos insectos, caracóis ou outros invertebrados. Se a oportunidade surgir, podem mesmo atacar um peixe debilitado. Também se alimentam de detritos vegetais, algas e musgos. No aquário aceitam prontamente qualquer tipo de alimento comercial, e vegetais.
No período reprodutivo, os machos procedem a lutas rituais, para sancionar o direito à fêmea, embora uma fêmea possa ter mais do que um parceiro. A cópula e consequente postura ocorrem geralmente no final da Primavera (eclodindo os ovos no Verão), embora possam acontecer mais tarde. O macho deposita na fêmea um saco de esperma, que ela pode conservar entre algumas semanas a um ano num receptáculo específico. A fecundação dos ovos (cerca de 200), depositados pela fêmea na bolsa abdominal, é feita subsequentemente. O desenvolvimento dos ovos prossegue no abdómen da fêmea, eclodindo depois de cerca de 40 dias. Durante cerca de duas semanas, as crias são transportadas e protegidas pela progenitora na região abdominal, até que assumem a sua autonomia.
As crias são exclusivamente aquáticas durante os primeiros meses (sem nenhum estágio em água salgada ou salobra, ao contrário da maior parte dos caranguejos das florestas tropicais), antes de se aventurarem em solo seco.
A sua carapaça atinge entre 3,5 e 4,5 cm de largura, e prefere águas duras. Ao contrário da maior parte dos caranguejos de água doce, não precisa de voltar ao mar para a reprodução.
Embora existam evidências de que já estiveram presentes em grande parte dos países mediterrânicos, do Norte de África aos Balcãs, actualmente a sua presença é confirmada apenas na Grécia, Albânia, Croácia e Malta. Em Itália, ocorre na Sicília, a Oeste dos Montes Apeninos, Sardenha e Ligúria, e o seu habitat consiste de rios e ribeiros, lagos, zonas lacustres, arrozais, etc... Estes crustáceos são omnívoros e detritívoros, podendo nutrir-se a partir de uma variedade de alimentos, como pequenos insectos, caracóis ou outros invertebrados. Se a oportunidade surgir, podem mesmo atacar um peixe debilitado. Também se alimentam de detritos vegetais, algas e musgos. No aquário aceitam prontamente qualquer tipo de alimento comercial, e vegetais.
No período reprodutivo, os machos procedem a lutas rituais, para sancionar o direito à fêmea, embora uma fêmea possa ter mais do que um parceiro. A cópula e consequente postura ocorrem geralmente no final da Primavera (eclodindo os ovos no Verão), embora possam acontecer mais tarde. O macho deposita na fêmea um saco de esperma, que ela pode conservar entre algumas semanas a um ano num receptáculo específico. A fecundação dos ovos (cerca de 200), depositados pela fêmea na bolsa abdominal, é feita subsequentemente. O desenvolvimento dos ovos prossegue no abdómen da fêmea, eclodindo depois de cerca de 40 dias. Durante cerca de duas semanas, as crias são transportadas e protegidas pela progenitora na região abdominal, até que assumem a sua autonomia.
As crias são exclusivamente aquáticas durante os primeiros meses (sem nenhum estágio em água salgada ou salobra, ao contrário da maior parte dos caranguejos das florestas tropicais), antes de se aventurarem em solo seco.
Sapateira
A Sapateira (Cancer pagurus) é um crustáceo decápode, braquiúro, da família dos cancrídeos, da costa atlântica rochosa da Europa. A carapaça de exemplares maduros mede entre 11 cm e 13 cm de comprimento. Tal espécie é de importância comercial, freqüentemente utilizada na alimentação, não nadadora e apanhada especialmente com alçapão. Também são conhecidos pelos nomes de burro, cava-terra, centola, santola e caranguejola.
Esta espécie encontra-se ao longo de toda a costa Portuguesa O macho atinge 35 cm e a fêmea 20 cm A sapateira vive ao longo da linha de costa geralmente até 60 metros de profundidade. A fêmea possui a valva posterior mais larga que o macho, enquanto este possui lobos muito baixos e largos. A desova dá-se geralmente no Outono a partir do segundo ano de maturidade. A fêmea carrega então as ovas por baixo da valva posterior até ao início do verão seguinte. É comercializada viva.
Maria-farinha
O Maria-farinha (Ocypode spp.) é um caranguejo da família dos ocipodídeos. Possui carapaça quadrada e coloração branco-amarelada, e é encontrado na costa leste dos Estados Unidos e no litoral do Brasil, vivendo em buracos acima da linha da maré alta, em praias arenosas. Trata-se de um animal detritívoro.
Também é conhecido pelos nomes de aguarauçá, cabeleireiro, caranguejo-fantasma, espia-maré, grauçá, guaruçá, guriçá, cerca-mare, vaza-maré e sarará.
Caranguejo-dos-coqueiros
O caranguejo-dos-coqueiros (Birgus latro) é um grande crustáceo anomuro, terrestre, encontrado em diversas ilhas tropicais dos oceanos Índico e Pacífico e relacionado aos ermitãos, mas diferindo destes por apresentar o abdome flexionado e sem a proteção de uma concha de molusco.
Alimentam-se principalmente de matéria vegetal, incluindo cocos. Também são conhecidos pelo nome de "ladrão-de-coco".
Caranguejo-do-rio
Trichodactylus é um gênero de caranquejos de água doce da família Trichodactylidae. Popularmente são conhecidos como caranguejo-do-rio, caranguejo-d'água-doce, caranguejo-de-água-doce, goiaúna e guaiaúna. Em alguns lugares da Bahia ainda é conhecido como gajé. Encontrados em todo o Brasil, em córregos e riachos de água corrente. Possuem carapaça alta e arredondada, com cerca de 5 cm de comprimento e cor marrom-escura avermelhada.
O termo chama-maré é a designação comum aos pequenos caranguejos do gênero Uca, da família dos ocipodídeos, que são encontrados no Atlântico. Tais caranguejos são geralmente pequenos, sendo os machos possuidores de uma das pinças bem maior que a outra. Costumam viver em manguezais e na zona entre marés, de praias arenosas protegidas, de baías e de estuários. Também são conhecidos pelos nomes de caranguejo-violinista, catanhão-tesoura, chora-maré, ciecié, maracauim, siri-patola, tesoura, vem-cá, xié.
Chama-maré
O termo chama-maré é a designação comum aos pequenos caranguejos do gênero Uca, da família dos ocipodídeos, que são encontrados no Atlântico. Tais caranguejos são geralmente pequenos, sendo os machos possuidores de uma das pinças bem maior que a outra. Costumam viver em manguezais e na zona entre marés, de praias arenosas protegidas, de baías e de estuários. Também são conhecidos pelos nomes de caranguejo-violinista, catanhão-tesoura, chora-maré, ciecié, maracauim, siri-patola, tesoura, vem-cá, xié.
Caranguejo-amarelo
O Caranguejo-amarelo (Gecarcinus lagostoma) é um caranguejo da família dos gecarcinídeos, também conhecido como caranguejo-ladrão. Possui carapaça amarela e patas alaranjadas, encontrado principalmente nas ilhas brasileiras de Trindade, Fernando de Noronha e Ascensão, onde se constitui em importante predador de filhotes de tartarugas marinhas.
Está ameaçado de extinção pela destruição de seus hábitats, pelo turismo e por outras ameaças antrópicas.
Está ameaçado de extinção pela destruição de seus hábitats, pelo turismo e por outras ameaças antrópicas.
Aratu
Embora que o termo Aratu seja uma designação comum a diversos caranguejos da família dos grapsídeos, costuma-se remeter mais especificamente ao Aratus pisoni, um caranguejo da família dos grapsídeo, de carapaça quadrada e acinzentada, capaz de subir com habilidade nas árvores do mangue, onde se alimenta e se acasala. Tal espécie também é conhecida pelos nomes de aratu-da-pedra, aratu-marinheiro, aratupeba, aratupinima, carapinha e marinheiro.
Durante a maré baixa, esses pequenos caranguejos são encontrados no sedimento, subindo às árvores durante a maré cheia. Possuem carapaça resistente que reveste o corpo do animal, protegendo-o de predadores, quadrada, escura, com manchas vermelhas e pretas. As pernas são vermelhas, com cerda tipo de pêlo grosso, resistente.As quelas (puãs ou pinças) são branco-amareladas. Alimentam-se de vegetais, cascas de madeira, pequenos peixes e crustáceos, inclusive da própria espécie, canibalismo de um animal alimenta-se de outro da mesma espécie.. Essa espécie também é comestível embora pouco conhecida e com pouco valor comercial.
segunda-feira, 10 de dezembro de 2012
golfinho mamífero inteligente
Inteligência dos Golfinhos
Diversos fatores afetam o que chamamos de "inteligência". O principal componente da inteligência é a habilidade que se tem de se comunicar. Um humano pode ser extremamente inteligente mas, este sempre se despende todo o seu tempo a tentar sobreviver, então não resta tempo para o pensamento. Tempo livre é então um grande fator, e os Golfinhos têm-no em abundância.
Em primeiro lugar, os Golfinhos não dormem como nós, eles são capazes de se "desligar" com apenas uma parte do seu cérebro por minutos numa determinada altura ao longo do dia.
Muito raramente "desligam" o cérebro completamente. Isto é necessário porque os Golfinhos necessitam de respirar ar pelo menos uma vez em cada 8 minutos. As únicas coisas que um Golfinho faz é comer grandes quantidades de peixe e brincar. A comunicação entre espécies é também necessária. Os Golfinhos usam uma linguagem por assobios que é 10 vezes mais rápida que a nossa fala e 10 vezes mais alta em freqüência. Para que um Golfinho falasse com a nossa velocidade, seria como se um humano tentasse falar com um trombone, muito lento.
AS DIVERSAS ESPÉCIES DE GOLFINHOS
Chegam a 37 espécies descritas entre golfinhos e botos tanto de água salgada (oceanos), como de água doce (rios). Os Golfinhos podem viver cerca de 35 anos.
Claro que não vou falar aqui das 37 espécies escolhi algumas delas que será tratado cada item em separado.
Estudaremos Os Golfinhos dos Oceanos onde mostrarei alguns deles e suas características como também Os Golfinhos dos Rios.
Os Golfinhos são dóceis e brincalhões e apreciam a companhia humana e alguns são mais arredios.Vejamos a seguir mais detalhes de cada espécie
s diferentes espécies de Golfinhos são:
Os Golfinhos dos Oceanos
Esta é sem dúvida a maior família de Golfinhos, são mais de 12 espécies diferentes. Muitos dos Golfinhos oceânicos passam a maior parte do tempo, deslocando-se no oceano, cobrindo vastas áreas de mar, longe da costa. Muitas espécies estão distribuídas pelo Mundo. Algumas dessas espécies, ocasionalmente, percorrem os rios e vivem lado a lado com os verdadeiros Golfinhos de rio. Os Golfinhos oceânicos, são maiores que os de rio, diferem seu tamanho conforme suas espécies.
O Golfinho oceânico menor tem 1.4m a 1.8m de comprimento e pesa entre 36kg e 45kg.
O Golfinho oceânico maior é a Orca, que medimos mais de 9.8m e pesa cerca de 5000Kg, sendo maior do que algumas espécies de baleias. Os fatores que ameaçam estes Golfinhos são vários e sempre variam de espécie para espécie. Os Golfinhos que vivem perto da costa sofrem o efeito da poluição, o perigo da navegação de embarcações e as redes de pesca. Aqueles que vivem longe da costa, também têm problemas... o mais grave de todos são as redes de pesca do atum, visto que os Golfinhos viajam muitas vezes com este peixe. Desconhecemos a taxa populacional destes mamíferos, contudo mesmo que um grupo destes Golfinhos esteja ameaçado, há sempre outro grupo que se mantém saudável!...
Vejamos a seguir alguns tipos de Golfinhos dessa classe:
Vejamos a seguir alguns tipos de Golfinhos dessa classe:
ORCAS
As Orcas apresentam um comprimento de 8 a 10 m, pesando mais de 5,500 quilogramas. A Orca Macho é maior que a fêmea medindo entre 8,7 a 7 metros (máximo de 9,8 metros) e pesam em torno de 4 a 5 toneladas, enquanto a orça fêmea mede em torno de 5,5 a 6,5 metros (máximo de 7 metros) e chega a pesar entre 2,5 a 3 toneladas. Suas crias ao nascer chega a medir entre 208 a 276 cm.
A pele das Orcas é na maior parte preta com as zonas brancas distintas. Têm corpos esguios e uma cabeça arredondada com um bico proeminente. Vivem em grupos pequenos de 6 a 40 baleias. São animais muito sociais. As ligações entre os membros de um grupo de Orcas são muito fortes e duram para toda a vida.
Os membros de um grupo caçam em conjunto de modo sofisticado e protegem os jovens, os doentes e os feridos. Podem mergulhar a uma profundidade de 30 m a fim caçar.
Por vezes, e misteriosamente, nadam a grandes velocidades em direção à superfície a fim de se erguer acima da linha de água, para depois cair, espirrando e fazendo ruído. Golpeiam também a água com a cauda vivamente, mas para nós, sem razão aparente. As Orcas, como os golfinhos, comunicam por “cliques” e assobios. Os sons são usados com a finalidade de acoplamento, e para encontrar a rapina.
Os grupos diferentes têm “sons distintos” e pode-se reconhecer os membros dos grupos por estes sons. Elas vivem em oceanos e águas costeiras, profundas, e por vezes em estuários. Sua área de deslocamento é o mundo oceânico. As orcas macho têm um tempo médio de vida de 55 anos e as fêmeas tem um tempo médio de 90 anos. A estatística da população é desconhecida, mas provavelmente existem pelo menos 10 milhões de orcas.
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