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terça-feira, 18 de dezembro de 2012

espécies de caranguejos


espécies de caranguerjos


Santola


Maja squinado (Herbst), conhecido pelo nome comum de santola, é uma espécie de caranguejo comestível pertencente à família Majidae de artrópodes decápodes. É uma espécie migradora, com uma área de distribuição que se estende das costas europeias do Atlântico nordeste até aos Açores e às costas do Mediterrâneo.
Caranguejo de carapaça cordiforme (em forma de coração) que na fase adulta mede cerca de 18 cm de comprimento e 20 cm de largura. A carapaça, de superfície irregular e em geral revestida por algas, apresenta numerosas protuberâncias e é recoberta por numerosos espinhos pouco desenvolvidos, com 6 espinhos mais longos sobre os bordos laterais. O rostro é formado por dois grandes espinhos divergentes. 
          
As fêmeas produzem até 4 desovas por ano.
O habitat da santola são os povoamentos de algas infralitorais, ocorrendo também no circalitoral.

Alimenta-se de uma grande variedade de organismos, com predominância para as macroalgas e os moluscos durante o Inverno e equinodermes como os ouriços-do-mar e os pepinos-do-mar durante o Verão.
As migrações geralmente ocorrem no Outono, com algumas santolas a percorrer distâncias superiores a 160 km ao longo de 8 meses.

Caranguejo-de-água-doce-de-malta

O Caranguejo-de-água-doce-de-malta (Potamon fluviatile) é um dos invertebrados mais curiosos dos que se podem encontrar na Europa. Este caranguejo abandonou o mar, e vive e reproduz-se em pequenos ribeiros e lagos no interior das florestas. Os seus ancestrais provêm da Ásia, e foram representados em moedas das antigas Mesopotâmia e Grécia.
A sua carapaça atinge entre 3,5 e 4,5 cm de largura, e prefere águas duras. Ao contrário da maior parte dos caranguejos de água doce, não precisa de voltar ao mar para a reprodução.
Embora existam evidências de que já estiveram presentes em grande parte dos países mediterrânicos, do Norte de África aos Balcãs, actualmente a sua presença é confirmada apenas na Grécia, Albânia, Croácia e Malta. Em Itália, ocorre na Sicília, a Oeste dos Montes Apeninos, Sardenha e Ligúria, e o seu habitat consiste de rios e ribeiros, lagos, zonas lacustres, arrozais, etc...
Estes crustáceos são omnívoros e detritívoros, podendo nutrir-se a partir de uma variedade de alimentos, como pequenos insectos, caracóis ou outros invertebrados. Se a oportunidade surgir, podem mesmo atacar um peixe debilitado. Também se alimentam de detritos vegetais, algas e musgos. No aquário aceitam prontamente qualquer tipo de alimento comercial, e vegetais.

No período reprodutivo, os machos procedem a lutas rituais, para sancionar o direito à fêmea, embora uma fêmea possa ter mais do que um parceiro. A cópula e consequente postura ocorrem geralmente no final da Primavera (eclodindo os ovos no Verão), embora possam acontecer mais tarde. O macho deposita na fêmea um saco de esperma, que ela pode conservar entre algumas semanas a um ano num receptáculo específico. A fecundação dos ovos (cerca de 200), depositados pela fêmea na bolsa abdominal, é feita subsequentemente. O desenvolvimento dos ovos prossegue no abdómen da fêmea, eclodindo depois de cerca de 40 dias. Durante cerca de duas semanas, as crias são transportadas e protegidas pela progenitora na região abdominal, até que assumem a sua autonomia.
As crias são exclusivamente aquáticas durante os primeiros meses (sem nenhum estágio em água salgada ou salobra, ao contrário da maior parte dos caranguejos das florestas tropicais), antes de se aventurarem em solo seco.

Sapateira

A Sapateira (Cancer pagurus) é um crustáceo decápode, braquiúro, da família dos cancrídeos, da costa atlântica rochosa da Europa. A carapaça de exemplares maduros mede entre 11 cm e 13 cm de comprimento. Tal espécie é de importância comercial, freqüentemente utilizada na alimentação, não nadadora e apanhada especialmente com alçapão. Também são conhecidos pelos nomes de burro, cava-terra, centola, santola e caranguejola.
Esta espécie encontra-se ao longo de toda a costa Portuguesa O macho atinge 35 cm e a fêmea 20 cm A sapateira vive ao longo da linha de costa geralmente até 60 metros de profundidade. A fêmea possui a valva posterior mais larga que o macho, enquanto este possui lobos muito baixos e largos. A desova dá-se geralmente no Outono a partir do segundo ano de maturidade. A fêmea carrega então as ovas por baixo da valva posterior até ao início do verão seguinte. É comercializada viva.


Maria-farinha

O Maria-farinha (Ocypode spp.) é um caranguejo da família dos ocipodídeos. Possui carapaça quadrada e coloração branco-amarelada, e é encontrado na costa leste dos Estados Unidos e no litoral do Brasil, vivendo em buracos acima da linha da maré alta, em praias arenosas. Trata-se de um animal detritívoro.
Também é conhecido pelos nomes de aguarauçá, cabeleireiro, caranguejo-fantasma, espia-maré, grauçá, guaruçá, guriçá, cerca-mare, vaza-maré e sarará.

Caranguejo-dos-coqueiros

O caranguejo-dos-coqueiros (Birgus latro) é um grande crustáceo anomuro, terrestre, encontrado em diversas ilhas tropicais dos oceanos Índico e Pacífico e relacionado aos ermitãos, mas diferindo destes por apresentar o abdome flexionado e sem a proteção de uma concha de molusco.
Alimentam-se principalmente de matéria vegetal, incluindo cocos. Também são conhecidos pelo nome de "ladrão-de-coco".


Caranguejo-do-rio

Trichodactylus é um gênero de caranquejos de água doce da família Trichodactylidae. Popularmente são conhecidos como caranguejo-do-rio, caranguejo-d'água-doce, caranguejo-de-água-doce, goiaúna e guaiaúna. Em alguns lugares da Bahia ainda é conhecido como gajé. Encontrados em todo o Brasil, em córregos e riachos de água corrente. Possuem carapaça alta e arredondada, com cerca de 5 cm de comprimento e cor marrom-escura avermelhada.


Chama-maré


O termo chama-maré é a designação comum aos pequenos caranguejos do gênero Uca, da família dos ocipodídeos, que são encontrados no Atlântico. Tais caranguejos são geralmente pequenos, sendo os machos possuidores de uma das pinças bem maior que a outra. Costumam viver em manguezais e na zona entre marés, de praias arenosas protegidas, de baías e de estuários. Também são conhecidos pelos nomes de caranguejo-violinista, catanhão-tesoura, chora-maré, ciecié, maracauim, siri-patola, tesoura, vem-cá, xié.


Caranguejo-amarelo

O Caranguejo-amarelo (Gecarcinus lagostoma) é um caranguejo da família dos gecarcinídeos, também conhecido como caranguejo-ladrão. Possui carapaça amarela e patas alaranjadas, encontrado principalmente nas ilhas brasileiras de Trindade, Fernando de Noronha e Ascensão, onde se constitui em importante predador de filhotes de tartarugas marinhas.

Está ameaçado de extinção pela destruição de seus hábitats, pelo turismo e por outras ameaças antrópicas.


Aratu

Embora que o termo Aratu seja uma designação comum a diversos caranguejos da família dos grapsídeos, costuma-se remeter mais especificamente ao Aratus pisoni, um caranguejo da família dos grapsídeo, de carapaça quadrada e acinzentada, capaz de subir com habilidade nas árvores do mangue, onde se alimenta e se acasala. Tal espécie também é conhecida pelos nomes de aratu-da-pedra, aratu-marinheiro, aratupeba, aratupinima, carapinha e marinheiro.
Durante a maré baixa, esses pequenos caranguejos são encontrados no sedimento, subindo às árvores durante a maré cheia. Possuem carapaça resistente que reveste o corpo do animal, protegendo-o de predadores, quadrada, escura, com manchas vermelhas e pretas. As pernas são vermelhas, com cerda tipo de pêlo grosso, resistente.As quelas (puãs ou pinças) são branco-amareladas. Alimentam-se de vegetais, cascas de madeira, pequenos peixes e crustáceos, inclusive da própria espécie, canibalismo de um animal alimenta-se de outro da mesma espécie.. Essa espécie também é comestível embora pouco conhecida e com pouco valor comercial.

Caranguejo Uçá

O uçá (Ucides cordatus) é um caranguejo da família dos ocipodídeos. Tal espécie possui coloração dorsal verde-azulada e pernas vermelhas, sendo encontrada em mangues, desde o estado da Flórida até o Sul do Brasil. Também é conhecida pelos nomes de caranguejo-verdadeiro e uçaúna.

7 comentários:

  1. Olá, meu nome é Lucas e estou no 6°ano, foi muito importante este teu artigo para o meu trabalho de ciências, e acho que você poderia criar um site de espécies do mundo todo, daí eu teria um lugarzinho reservado pros trabalhos!!!
    Muito obrigado!
    Lucas H.

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    1. Olá meu nome é Maria Eduarda e estou fazendo o 7° ano.
      Concordo com vc lucas..Assim eu teria um site exclusivo fazer o meu trabalho..
      Esse artigo me ajudou muito a fazer o meu trabalho de ciências,mais se tivesse todas as espécies ficaria melhor por que ñ encontrei todas as espécies em nenhum outro site..
      Muito obrigado!!
      Me ajudou bastante..

      Maria Eduarda.

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  2. Todos essas espécie saun fonte de alimentação para o ser humano

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  3. A história não menciona o Gaimum, o guaiaúna nem o caranguejo dos oceanos, um caranguejo negro que vem nas ondas do mar, muito gostoso

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  4. ola meu nome e Manuel sou de mocambique trabalho numa empresa de processamento de Marisco especialmente caranguejo Azul e do Mangal costaria de saber mais sobre esta especie

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  5. Os manguezais no entorno da Baía da Guanabara no Estado do Rio de Janeiro, dando notoriedade aos manguezais de Praia de Mauá, é na minha opinião um dos maiores santuários de diversificação de espécies de caranguejo, ali encontram-se espécies que não encontrei em outrosmanguezais ou estuários, como é o caso do xié ( não confundir com o chama-maré),entre outras. Jovane.(Lisboa, Portugal)

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